sábado, 13 de agosto de 2011

Inhaca parte II

Essas fotos vão em homenagem à minha vó querida, que diz a mãe que quando viu a foto da gente andando na água morreu de rir.
Então ai vai as fotos não públicadas, das câmera que eu não tinha pego ainda.
Divirtam-se, que no olho dos outros é refresco! hehehe






E essas foram na volta, por volta das 5h da manhã! (y)




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Casamento. Hein?

Dizem que casar e constituir uma família é o sonho de toda mulher.

Bom, eu definitivamente nunca sonhei com isso, mas aqui as pessoas costumam levar isso bem ao pé da letra.

Frequentemente acordo (às 5h da manhã) com as meninas do internato falando sobre os detalhes de um casamento que nem noivo tem ainda.

Outro dia fui comprar um hambúrguer com a tia aqui da rua, e ela começou a me perguntar se eu era casada, e disse que tinha idade pra ser.

Já me perguntaram também se eu ia casar aqui em Moçambique, e se já tinham me apresentado um pretendente.

A Sara já foi pedida em casamento, e o Nuno também recebeu uma proposta.

A Thais então, passou por situações inéditas quanto à isso: quando disse que namorava há 7 anos e não era casada nem tinha filhos, a mulher, assustadíssima, indagou: “Tu namora há 7 anos, não casou e não deu filhos pra ele, E ELE NÃO TE DEVOLVEU AINDA?”

Mas o que vivemos nos questionando, e de fato até hoje não entendi muito bem, é com relação à fidelidade. Algumas mulheres afirmam que homem pra ser homem, tem que ter mais de uma mulher. As meninas do internato têm vários namorados de cada... Enfim...

Há todo um ritual de apresentação, noivado e casamento, que a principio me fez imaginar o quão importante isso é para eles, mas com o tempo percebi que por trás do conto de fadas, é tudo bem mais complicado. E isso talvez responda porque é tão difícil controlar a AIDS/HIV e outras DSTs.

A mudança precisa vir com urgência, mas infelizmente essa cultura é tão forte, que não vejo uma previsão para que ocorra. Uma das partes tristes da realidade Moçambicana.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Domingo: Mercado do Peixe

Domingo passamos o dia (tarde) no Mercado do Peixe, na Costa do Sol (Maputo). Fomos de chapa e fiz um vídeo dentro da chapa que vou postar em preve num post especial sobre os meios de transporte daqui.

Lá é mais ou menos dessa forma: no começo do mercado tem várias barraquinhas vendendo peixe, lagosta, mariscos, lula, e essas coisas todas, e no fundo tem vários restaurantes onde eles preparam o que tu compra, e servem acompanhamentos (as opções em geral são xima, salada, fritas e arroz).

Pra mim que não aprecio peixe como ele deve ser apreciado (descobri que gosto mais da casaquinha do empanado, do que do peixe propriamente dito), o almoço saiu um pouco caro (aprx. 150Mt de peixe e lula, mais 80Mt de preparação do peixe, mais 70Mt as fritas, 70Mt o arroz e 40Mt a cerveja = 410Mt ou aprx. R$25,00), mas não dava pra ir embora sem conhecer esse mercado tão popular e considerado ponto turístico da cidade.

Assim como na feira do Artesanato, lá também é preciso barganhar para não sair logrado. Tanto nas bancas de peixe, como nos restaurantes. O preço da cerveja é negociado antes de sentar à mesa.

O engraçado é o pessoal dos restaurantes chamando: "é aqui, é aqui.." e eles são muito rápido e pegam tudo o que conversamos. Estávamos procurando pelo restaurante que nos indicaram, e uma mulher chamou dizendo "foi aqui que ligaram avisando que vocês vinham!", então a Thais perguntou "a dona Maria?" (não conhecemos nenhuma dona Maria) e a mulher respondeu "a dona Maria é cliente fiél daqui! Podem entrar, é aqui mesmo!" hahaha inacreditável!

Criciúma representando no Mercado do Peixe





Sara

Sara fechando negócio

João

Lidiane

Thais e Sara


2M, não pode faltar!

Thais, a gaúcha que nos abandonará amanhã :(

Sábado: Feira do Artesanato

  Sábado pela manhã damos uma de turistas e fomos à feira do artesanato na Baixa, também chamada de feira do pau, por ter muitos objetos feitos de pau preto, material tradicional daqui.

  A grande sacada dessas feiras é saber negociar. Sempre que pedimos o preço, eles dão um valor 4x maior do que o mínimo (ou razoável) para venda. Por exemplo: a Thais gostou de um par de máscaras de madeira que eram vendidas separadamente. Inicialmente ele queria 400Mt cada máscara. Ao fim ela comprou as mesmas por 350Mt as duas.

  Mãe e vó, essas fotos são pra vocês escolherem o que vocês querem que no próximo final de semana vamos voltar lá para comprar hihih