terça-feira, 11 de outubro de 2011

Tchau não, até amanhã!

   

   Esse clima de desenhos no FB faz todo mundo entrar num sentimento coletivo de nostalgia, né? Eu por exemplo, comecei a lembrar de tantos desenhos e programas que foram de grande significado para a minha infância, que foi difícil escolher um só. Teve o caso que eu tava internada e pedi pro pediatra me liberar, porque não tinha TV no quarto e eu morreria se perdesse Chiquititas. E a fase que eu achava que poderia quebrar o vidro e entrar na TV, e pronto: estaria no orfanato ou no Castelo-Rá-Tim-Bum. Que fase! Papai-noel não existe? F*$%-se! Decepção mesmo foi completar 10 anos e não poder sair para pegar Pokémons! Sonho de consumo:  laboratório do Dexter, mas anexo ao quarto da Deedee. Trilha sonora: Sandy e Júnior, lógico! Na casa da vó, tínhamos nosso próprio clubinho Cruj. Mãe servia pra cuidar do Tamaguchi enquanto eu ia pra escola, e ai dela se algo acontecesse com o bichinho! Doug Funnie e Paty Maionese eram o casal mais romântico do mundo todinho-inho-inho! "Paty, você é a minha maionese!" Own, o que mais uma mulher poderia querer? A escada mais divertida era a dos Bananas de pijamas, você não acha B1? Acho sim, B2! Na escola o que a professora falava era lei, e o penal só tinha caneta de 4 cores e tazos. Se esconder das faxineiras do colégio no intervalo era o que de mais radical poderia haver, e na cantina o troco era todo em balas.
   Hoje somos crianças com responsabilidades a mais e um pouco mais de experiência de vida, só isso. Ainda gostamos dos mesmos doces, sorrimos com os mesmos desenhos e temos a mesma essência. Não fazemos questionários em cadernos cheios de adesivos, mas criamos uma conta no Formspring. Além disso, ainda gostamos de joguinhos (e não é só de Stop e Banco Imobiliário que eu estou falando). Uns amadurecem mais, outros menos. E que fique claro que maturidade não tem nada haver com seriedade, ok? O que mais tem por aí é marmanjo com pinta de adulto sério, e que no fundo é mais criança que meu priminho.
   O fato é que no fundo agente nunca diz tchau pra infância, no máximo "até amanhã".

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